Trump descartou Bolsonaro porque não suporta perdedores
Contra o Brasil e autoridades do Judiciário brasileiro está mais relacionado ao comportamento errático de Donald Trump e a uma mudança na sua percepção sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro do que a qualquer conquista do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as negociações com Washington.
EUA no Panamá que já foi considerado um dos maiores especialistas em América Latina do Departamento de Estado americano.
Durante o primeiro mandato de Trump, por discordar das decisões do republicano. Desde então atua como diretor executivo do Centro para a Integridade da Mídia das Américas (CMIA, na sigla em inglês).
Que, após a prisão de Jair Bolsonaro, o presidente americano passou a ver o aliado político como "perdedor" e o descartou.
Foi condenado e preso, Donald Trump o viu como um perdedor, e se há algo que Donald Trump não tolera são perdedores", diz.
Posso quase garantir que ele não acorda todos os dias pensando no Brasil. E assim que Bolsonaro deixou de ser uma referência na política brasileira e o Estado de Direito e a justiça democrática prevaleceram no Brasil, Donald Trump simplesmente o descartou.
Impossível negociar com ele. Por isso, diz o diplomata, o resultado das tratativas entre o Brasil e os EUA nos últimos meses pode ser considerado sorte.
Lula quanto praticamente qualquer líder a se manterem fora da órbita de Trump, na medida do possível.
Tarifas de 40% sobre diversos produtos agrícolas importados do Brasil. Posteriormente, incluíram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky.
Donald Trump para tentar influenciar o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Assinou um decreto suspendendo as tarifas e, há cerca de duas semanas, retirou Moraes e a esposa da lista usada para punir estrangeiros autores de graves violações de direitos humanos e práticas de corrupção.
Administração Trump, ao julgamento de Bolsonaro foi resultado direto do lobby de Eduardo Bolsonaro, seu filho, em Washington", avalia John Feeley sobre a imposição das tarifas e sanções.

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