Questões 'espinhosas' que ameaçam plano de paz
Estados Unidos e a Ucrânia concordam que o acordo para pôr fim a quase quatro anos de guerra está próximo. Mas, segundo o presidente americano, Donald Trump, "uma ou duas questões muito difíceis, muito espinhosas" ainda permanecem sem solução.
Plano de 20 pontos de Washington envolvem questões territoriais e o destino da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, atualmente ocupada pela Rússia.
Negociações estão "em estágio final". E o próximo passo do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é se reunir com líderes europeus na França, no dia 6 de janeiro.
Região de Luhansk, a leste, mas pouco mais de 75% de Donetsk. Putin quer ter a região inteira, incluindo as cidades restantes de Sloviansk e Kramatorsk, no chamado "cinturão da fortaleza".
Contra a nossa legislação", afirma Zelensky. "Não é apenas a legislação. Pessoas moram ali, 300 mil pessoas... Não podemos perder aquelas pessoas."
Região, para criar uma zona econômica livre ou desmilitarizada, fiscalizada pela Ucrânia, desde que os russos também se afastem na mesma distância. A atual linha de contato seria fiscalizada por forças internacionais.
Definir esta questão pacificamente, nós resolveremos todos os problemas à nossa frente por meios militares", declarou Putin.
Analistas do Instituto para o Estudo da Guerra estimaram que as forças russas só conseguiriam conquistar o restante de Donetsk em agosto de 2027, se mantivessem sua velocidade de avanço atual, o que não é uma certeza.
Tropas russas deixassem outras áreas de território ucraniano, onde mantêm presença limitada. Elas incluem a região de Kharkiv e Sumy, no norte, Dnipropetrovsk, a leste, e Myokolaiv, no sul.
De um acordo de paz não parece realista, mas um meio-termo russo pode não estar fora de questão.
Declarou recentemente que "é totalmente possível que não haja tropas em Donbas, russas ou ucranianas". Mas ele foi categórico ao afirmar que o território seria parte da Federação Russa.

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