Putin quer para acabar com a guerra na Ucrânia
Para alguns, a fama de autocrata implacável e hábil manipulador do cenário internacional. Mas há algo que o presidente da Rússia não tem: poker face (um rosto capaz de disfarçar um blefe, em tradução livre).
Costumava brincar que, ao olhar nos olhos de Putin, via três coisas: "um K, um G e um B", numa referência ao passado do líder russo como agente da KGB, o serviço de inteligência soviético.
Sentado frente a frente com enviados dos Estados Unidos no Kremlin, sede do governo russo. Ele não escondia as emoções; exalava confiança absoluta.
Com a melhora das relações com os EUA e avanços no campo de batalha.
Tem incentivo para recuar de suas exigências: que a Ucrânia abra mão dos 20% finais da região de Donetsk que ainda controla; que todos os territórios ocupados sejam reconhecidos internacionalmente como russos; que o Exército ucraniano seja reduzido a um patamar inoperante; e que a adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) seja descartada para sempre.
Um deles é o presidente dos EUA, Donald Trump, tentar impor à Ucrânia um cessar-fogo em condições rejeitadas pela população do país, com cessão de território e sem garantias de segurança suficientes para evitar uma nova agressão russa.
Trump já sinalizou que pode se afastar do conflito. Na semana passada, afirmou que "às vezes é preciso deixar que as pessoas resolvam a luta entre si.
Cessar-fogo. Sob o rótulo de "coalition of the willing" (coalizão dos dispostos, em tradução livre), articula uma força militar internacional para ajudar a Ucrânia a dissuadir uma futura invasão russa, além de um esforço financeiro para reconstruir o país devastado pela guerra.
Europa deveria, em vez disso, se preparar para a continuidade do conflito.

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