Por que China e Rússia parecem ter abandonado Maduro
Hugo Chávez (1954-2013), chegou ao poder em 1999, ele teceu alianças estratégicas com a China e a Rússia para impulsionar sua visão de um mundo multipolar e combater a influência dos Estados Unidos.
Quando o sucessor de Chávez, o atual presidente venezuelano Nicolás Maduro, enfrentou uma grave crise de legitimidade após as eleições daquele ano, marcadas por acusações de fraude.
Reconhecimento internacional do então líder da oposição, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino do país. Pequim e Moscou chegaram a fornecer apoio militar e econômico para Maduro.
Nova crise, a mais grave em seus mais de 12 anos de governo. Mas a China e a Rússia não demonstraram disposição de apoiá-lo, exceto por suas convocações gerais pedindo calma e não ingerência.
Esteja sozinho frente ao que ele denunciou como tentativa de derrubá-lo.
Donald Trump deslocou cerca de 15 mil soldados e mais de 20% da capacidade de combate da marinha dos Estados Unidos para a região do Caribe, em frente ao litoral da Venezuela.
USS Gerald R. Ford, o maior e mais sofisticado do mundo.
Narcotráfico, mas analistas concordam com Maduro e defendem que, provavelmente, o verdadeiro propósito de Washington é impulsionar uma mudança de regime na Venezuela.
Centro de Estudos sobre a China da Universidade Andrés Bello, do Chile. Ele calcula que Maduro enfrenta uma situação crítica.
Reyes Matta à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. "Os apoios que ele teve no passado já não estão disponíveis em termos reais, exceto por algumas declarações retóricas."
Rússia e à China para melhorar suas capacidades militares, conforme relatado inicialmente pelo The Washington Post.
Governo dos Estados Unidos, afirmando que a Venezuela pediu especificamente ajuda a Moscou para o reparo de aviões de combate Sukhoi, de fabricação russa, melhorias dos sistemas de detecção de radares e o fornecimento de mísseis.

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