Polêmica 'prova para pais' na Dinamarca

Ela teve apenas duas horas com a bebê antes de a criança ser levada para os cuidados do Estado.

Contar os minutos", lembra Keira, 39. "Eu olhava para o relógio o tempo todo para ver quanto ainda restava."

Keira diz que chorou sem parar, pedindo "desculpa" à filha. "Foi como se uma parte da minha alma tivesse morrido."

Que vivem na Dinamarca continental e lutam para recuperar os filhos afastados pelos serviços sociais.

Das famílias após testes de competência parental, conhecidos na Dinamarca como FKUs, usados para avaliar se os pais têm condições de cuidar dos filhos.

Avaliação mais objetiva, em comparação com relatos considerados anedóticos ou subjetivos de assistentes sociais e outros especialistas.

Conseguem prever de maneira confiável se alguém será um bom pai ou uma boa mãe.

Baseiam em normas culturais dinamarquesas e lembram que são aplicados em dinamarquês, não em kalaallisut, língua materna da maioria dos groenlandeses. Isso pode gerar mal-entendidos, afirmam.

Viver e trabalhar no continente. Milhares deles moram na Dinamarca, atraídos por oportunidades de emprego, educação e acesso à saúde.

Mais chance de ter os filhos retirados de casa do que pais dinamarqueses, segundo o Centro Dinamarquês de Pesquisa Social, instituto financiado pelo governo.

Revisar cerca de 300 casos de crianças groenlandesas removidas à força de suas famílias, incluindo aqueles em que foram aplicados os testes FKU. 

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