Deputado Glauber Braga ocupa Mesa Diretora da Câmara

 

Ocupou na tarde desta terça-feira (09/12) a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados após o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciar que será analisado na próxima semana um processo que pode cassar o mandato de Braga.

Força pela Polícia Legislativa Federal e foi encaminhado para receber atendimento médico o parlamentar reclamou de ter sido machucado no braço ao ser levado pelos agentes.

No dia 17 de dezembro processos contra Braga e mais dois parlamentares, Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Braga ocupar a cadeira do presidente, e a transmissão da TV Câmara foi cortada.

Registrada por parlamentares — apenas eles puderam entrar no plenário durante a ação da polícia legislativa.

Falta de decoro parlamentar após ter empurrado e chutado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, em abril de 2024. Por isso, Braga pode perder seu mandato.

Pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — ela por violação do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ele por participação em uma trama golpista decorrente das eleições de 2022, quando Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Projeto que pode reduzir as penas de pessoas condenadas por atos golpistas entre 2022 e 2023, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Discursou na Mesa Diretora criticando a diferença de tratamento dada por Hugo Motta a diferentes correntes políticas.

Exercendo o meu legítimo direito político de não aceitar como fato consumado uma anistia para um conjunto de golpistas, diminuição de pena para Bolsonaro para dois anos, manutenção da mesma situação política, mantendo os direitos políticos de Eduardo Bolsonaro... E gerando para mim, que fiz esse enfrentamento, oito anos de elegibilidade", disse o deputado do PSOL.

Condenados por tentativa de golpe, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), a pena de Jair Bolsonaro pode cair de mais de 27 anos para 2 anos e 4 meses.

Janeiro de 2023 seriam soltas, cumprindo a pena em regimes alternativos como a prisão domiciliar.