Alexandre de Moraes teria discutido caso do Banco Master com BC
Supremo Tribunal Federal (STF), teria procurado o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, pelo menos quatro vezes para fazer pressão a favor do Banco Master. A informação é da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Foram por telefone e um foi presencial para tratar de problemas sobre o banco de Daniel Vorcaro.
Efeitos da Lei Magnitsky '"a primeira no dia 14/08, após a primeira aplicação da lei, em 30/07; e a segunda no dia 30/09, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/09. Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do Master pelo BRB".
Estrangeiros que considera autores de graves violações de direitos humanos e práticas de corrupção. Moraes foi sancionado pela lei no fim de julho, e sua esposa, em setembro — em meio a críticas do governo de Donald Trump a ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na Justiça brasileira, muitas delas relatadas por Moraes.
Banco Central e não ligou para Galípolo para tratar do assunto.
Que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto. Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição Master-BRB perante o Banco Central", diz nota do STF.
STF já havia emitido uma nota afirmando que Moraes, "em virtude da aplicação da Lei Magnitsky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o Presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú".
Com os presidentes da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do BTG e os vice-presidentes do Santander e Itaú, acrescentou a assessoria de manhã.
Em todas as reuniões, foram tratados "exclusivamente" assuntos ligados às "graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito".
Emitiu uma nota para confirmar que reuniões com Moraes foram feitas para tratar dos efeitos da sanção aplicada pelos Estados Unidos.
Celular de Vorcaro um contrato de R$ 129 milhões firmado com o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre de Moraes.
Especificava processos ou causas determinadas. Estabelecia uma atuação ampla, determinando que o escritório representaria o banco "onde fosse necessário".
Tenha sido executado até o fim, mensagens trocadas entre executivos indicavam que o pagamento ao escritório era tratado internamente como prioridade, afirma a reportagem.
Integrantes da banca, aparecem em ao menos um processo ligado a Vorcaro.
Operação que levou à prisão de Vorcaro e de outros executivos do Master. O controlador do banco foi preso preventivamente em novembro, sob acusação de fraudar R$ 12,2 bilhões do sistema bancário.
Regional Federal (TRF) da 1ª Região concedeu habeas corpus e mandou soltar Vorcaro, os ex-diretores Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, além de Augusto Ferreira Lima, ex-sócio do banco.

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