por que reconstrução em gaza é tão desafiadora

 

Estimativas apontam que cerca de metade ou mais das edificações foram danificadas ou destruídas. 

Antes de reconstruir, é preciso limpar os escombros, o que por si só é um empreendimento gigantesco – toneladas de detritos, prédios instáveis, etc. 

Além disso, há o dano em infraestrutura básica (água, esgoto, eletricidade, hospitais, escolas) — não se trata apenas de reconstruir casas. 

Em resumo: não é “começar do solo”, mas “começar em meio a ruínas, com sistemas que mal funcionam”.

A entrada de materiais de construção — cimento, ferro, ferramentas, etc. — está severamente restringida, em parte porque há preocupações de segurança sobre “uso duplo” (civil/militar). 

A logística de transporte, autorizações, fronteiras fechadas ou controladas – tudo isso retarda ou impede o fluxo normal de materiais. 

Isso significa que mesmo quando dinheiro ou vontade política existam, a entrega e utilização concreta se torna um gargalo enorme.

Há múltiplos doadores internacionais, diferentes actores regionais, instituições de ajuda, ONGs, todas com diferentes agendas. Isso dificulta uma visão unificada de como reconstruir. 

A autoridade local ou estrutura governamental para assegurar que o processo seja eficiente e sustentável está enfraquecida ou fragmentada. 

O financiamento: estimativas variam, mas são da ordem de US$ 40-50 bilhões ou mais para a reconstrução. 

Mesmo após promessas, a dispersão dos fundos é lenta; além disso, há desconfiança de doadores se o ciclo da destruição/reconstrução se repetir. 

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