Demitido do Itaú em home office

 

Anos no Itaú na área de tecnologia. Foi promovido e premiado por desempenho. Ainda assim, foi demitido nesta semana sob a acusação de baixa produtividade no home office.

Não era exatamente inesperada.

Sido desligado. Pouco depois, seu coordenador perguntou quando ele iria ao escritório Marcos trabalhava em regime híbrido e só ia ao local ocasionalmente. Ao chegar, foi levado a uma sala diferente da habitual, onde soube da demissão.

Preservasse seu nome verdadeiro, pois está em busca de novo emprego.

Mesmo assim, foi alegado que eu tinha baixa produtividade."

Promoveu no início desta semana e que mobilizou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. O Itaú não divulga o número total, mas o sindicato fala em pelo menos 1 mil desligamentos.

Trabalhando menos horas efetivas do que o registrado na plataforma de trabalho da empresa.

Padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco", afirma a nota do Itaú a veículos de imprensa.

Produtividade dos trabalhadores remotos?

Teclado, de softwares licenciados, se entrou em chamadas de vídeo, enviou mensagens, fez cursos à distância, dentre outras métricas.

Segundo a empresa, a política de monitoramento não permite capturar telas, áudios ou vídeos.

Adotado desde 2022, dá mais autonomia aos funcionários. Mas também demanda um controle da jornada.

Nossos computadores. Mas não sabíamos que monitoravam cliques, alt tab, scroll, tempo em reunião, coisas assim", disse.

Computador porque não podia parar naquele momento, depois tirei minha pausa do almoço mais tarde. Mesmo assim, isso não foi visto."

Trabalhadores com baixos níveis de atividade digital e que isso seria um comportamento padrão, não uma situação pontual. Algumas pessoas teriam trabalhado só em 20% do tempo, de forma sistemática.

80% fora da máquina. Eu sei que nunca fiquei trabalhando apenas duas horas e depois fiquei em outro lugar. Sempre fiz minhas oito horas. Não vimos a plataforma, não sabemos como é. Então só ficamos na suspeita e querendo saber por quê.

Feitos de forma abrupta, sem diálogo prévio. "Não teve feedback. Não foi nada avisado, conversado. Rodou um facão e quem estava com a perna embaixo foi cortado", afirmou.