Petrobras e outras 3 empresas da América Latina acusadas de se 'beneficiar do genocídio'

 

Aqui está um panorama das acusações da relatora da ONU Francesca Albanese contra a Petrobras e outras três empresas latino‐americanas por “se beneficiarem do genocídio” em Gaza:

❗ O que acusa o relatório da ONU?
Em 30 de junho de 2025, a relatora para direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, divulgou o relatório “Da economia de ocupação à economia de genocídio”.

O documento aponta que a Petrobras, por sua significativa participação em campos petrolíferos brasileiros, estaria contribuindo indiretamente para o fornecimento de combustível à máquina de guerra israelense responsável pelos ataques intensos em Gaza 


Estima-se que entre outubro de 2023 e julho de 2024, BP e Chevron tenham abastecido cerca de 8 % do petróleo bruto importado por Israel cada uma, complementados por petróleo de campos nos quais a 

Segundo Albanese, além da Petrobras, outras empresas (inclusive da América Latina e Europa) “lucram” com a guerra ao colaborar com Israel 


🇧🇷 Defesa da Petrobras
A estatal nega ter vendido petróleo bruto ou óleo combustível a clientes israelenses no período contestado, argumentando que sua participação nos campos de produção não comprova exportação ao 

Destaca que “respeita e promove os direitos humanos” em conformidade com o Pacto Global da ONU e os Princípios Orientadores sobre empresas e direitos humanos 

🧩 Outras empresas citadas
O relatório menciona também BP e Chevron como principais fornecedoras de petróleo a Israel 


Além disso, empresas globais como Microsoft, Amazon, Booking, Volvo e Hyundai são acusadas de desempenhar papéis logísticos ou de infraestrutura auxiliando a ocupação 


🔍 Interpretação e repercussão
O relatório traz à tona um debate sobre a responsabilidade empresarial em contextos de conflito, sugerindo que a neutralidade comercial pode “legitimar” ou “financiar” crimes de guerra ou genocídio .

A denúncia ocorre em meio à tensão diplomática entre o Brasil e Israel: apesar dos discursos do presidente Lula, o Brasil mantém exportações e relações diplomáticas com Israel 
Revista Movimento
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✅ Conclusão
As acusações se baseiam em ligações indiretas entre produção de petróleo e abastecimento da máquina de guerra israelense, sem provas de negociações diretas. A Petrobras, por sua vez, afirma não ter vendido combustíveis a Israel no período citado. O debate destaca a tensão entre interesses econômicos, responsabilidade empresarial e direitos humanos.

Se quiser, posso buscar o relatório integral da ONU, analisar as respostas das outras empresas ou mostrar como isso está sendo coberto pela mídia internacional.

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