Sobre morte de Juliana Marins no monte Rinjani
O que aconteceu
Em 20 de junho de 2025, Juliana, de 26 anos, publicitária e bailariana de Niterói, iniciava uma trilha no Monte Rinjani (Lombok, Indonésia). Durante a caminhada noturna, ela pediu para descansar devido ao cansaço. Ficou sozinha por cerca de uma hora, quando acabou escorregando e caindo cerca de 300 m numa ravina, posicionando-se entre 300–500 m abaixo da trilha principal.
Drones captaram sinais de que ela estava viva nesse dia, mas o resgate foi interrompido por falta de visibilidade, neblina, frio intenso e risco de deslizamentos.
A busca durou quatro dias (até 24 de junho). A família questiona a demora, afirmando que um resgate dentro de sete horas poderia tê-la salvo.
🕊️ Confirmação da morte e resgate
Em 24 de junho, equipes brasileiras e indonésias confirmaram sua morte por meio de drone e avaliação in loco .
Seu corpo foi retirado na manhã do dia 25 de junho, numa operação terrestre que durou cerca de cinco horas, devido às condições adversas que inviabilizaram o uso de helicópteros.
A autópsia indonésia, divulgada em 27 de junho, apontou como causa: traumas contundentes, hemorragia interna, e fraturas múltiplas, com morte estimada cerca de 20 minutos após a queda.
🔍 Controvérsias e desdobramentos
A família acusa “grande negligência” por parte dos socorristas e das autoridades locais, questionando atrasos, falta de alimentação/água e divulgação de vídeos “fabricados” de suposto socorro.
O Itamaraty enviou dois diplomatas para acompanhar a operação e prestar apoio.
A família, por meio da Defensoria Pública do RJ, solicitou uma nova autópsia no Brasil, argumentando que a realizada na Indonésia foi insuficiente.
O governador local prometeu aprimorar dispositivos de segurança, enquanto no Brasil são propostas medidas para cobrir repatriação e impedir tragédias similares.
📌 Contexto sobre o Monte Rinjani
Com 3.726 m de altitude, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, muito popular entre aventureiros.
A trilha pode durar de 2 a 4 dias e é classificada como de alta dificuldade, com acesso remoto e condições imprevisíveis.
📝 Resumo cronológico
Data Eventos principais
20 jun 2025 Queda de Juliana após escorregar
21 jun 2025 Sinais de vida visualizados por drones
21–24 jun Busca dificultada pelo clima e terreno
24 jun 2025 Confirmação oficial da morte
25 jun 2025 Corpo resgatado pelo solo
27 jun 2025 Autópsia define trauma como causa
30 jun 2025 Pedido de nova autópsia no Brasil
📣 Repercussão no Brasil
Houve ampla repercussão nas redes sociais e imprensa nacional.
Atos de solidariedade e críticas à atuação do Itamaraty ganharam destaque.
Discussões sobre leis que permitam repatriação financiada pelo governo e maior fiscalização de rotas
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