Se EUA não fizerem sua parte alguém vai fazer diz marina
Aqui vai um resumão e análise do que Marina Silva quis dizer com essa frase “Se EUA não fizerem sua parte, alguém vai ter que fazer”, bem como o contexto e implicações:
📰 Contexto da declaração
A fala foi dada por Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil, em entrevista à BBC News Brasil, em Nova York, em 21 de setembro de 2025.
O momento é pouco mais de dois meses antes do Brasil sediar a COP 30 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas).
Ela criticava a postura do governo dos Estados Unidos — citando que os EUA anunciaram que sairiam do Acordo de Paris, deixaram de enviar delegações para negociações climáticas ligadas à COP 30, e aumentaram incentivos a combustíveis fósseis, entre outras ações.
💡 O que ela quis dizer
Quando Marina Silva menciona que “se os EUA não fizerem sua parte, alguém vai ter que fazer”, está dizendo que, diante da inação ou de políticas negativas de um ator importante (no caso, os EUA), os outros países — ou o mundo — terão de assumir um papel compensatório.
Correio Braziliense
O argumento é que, embora os EUA sejam grandes emissores de gases do efeito estufa, “não dá para imaginar que isso não seja um prejuízo” ambiental, econômico e social. Se não fizerem sua parte, haverá um ônus para outros países e para toda a humanidade, inclusive para os próprios norte-americanos, que são afetados pelas mudanças climáticas.
Correio Braziliense
🔍 Implicações
Diplomáticas e multilaterais: Isso pressiona países com grande peso histórico de emissão (como os EUA) a cumprirem compromissos globais, especialmente para que os acordos climáticos não percam legitimidade ou eficácia.
Competitividade e liderança: Pode reforçar a ideia de que países como o Brasil querem assumir protagonismo no tema climático — mostrar iniciativas concretas, prometer compromissos ambiciosos — para compensar falhas de outros.
Responsabilidade compartilhada: A fala está alinhada com o princípio de que, apesar de existirem diferentes níveis de responsabilidade histórica (“quem poluiu mais ao longo dos anos”) e capacidades técnicas/econômicas diferentes entre países, não é possível ignorar os impactos das emissões de uma nação por causa da inação de outra.
Impactos internos: Pode servir também como justificativa para pressionar por políticas climáticas mais fortes no Brasil (e em outros países) — ou seja, não “esperar” que os grandes façam tudo, mas que se adote também ações nacionais robustas.
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